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.MasChaol não queria que fosse Nehemia quemCelaena procurasse.E apesar da lealdade ao 475/1138rei, não podia dar as costas a ela, nãonaquele dia. Então só vai ficar aqui a noite toda? Celaena voltou os olhos para o sofá entreeles. Já dormi em lugares piores. Acho que minha experiência com lugares piores é muito mais horrível do quea sua. De novo, aquele nó no estômago.Mas então Celaena olhou pela porta abertado quarto para a mesa da antessala, e as so-brancelhas se ergueram. Aquilo é.bolode chocolate? Achei que poderia precisar de umpouco. Precisar, não querer? 476/1138O fantasma de um sorriso tomou os lá-bios dela, e Chaol quase curvou o corpo,aliviado, ao dizer: Para você, eu diria que bolo de chocol-ate é muito definitivamente umanecessidade.Celaena caminhou da lareira até onde eleestava, parou à distância de um palmo e le-vantou o rosto para encarar Chaol.Parte dacor havia retornado ao rosto dela.O capitão deveria recuar, abrir mais dis-tância entre os dois.Mas, em vez disso, per-cebeu que a buscava, deslizava uma dasmãos pela cintura dela e entrelaçava a outraem seus cabelos enquanto a segurava comforça contra o próprio corpo.O coração deChaol acelerava dentro do peito com tantaintensidade que ele sabia que Celaena 477/1138conseguia sentir.Depois de um segundo, osbraços dela envolveram-no, os dedoscravaram-se nas costas dele de um modo quefez o capitão perceber o quanto estavampróximos.Ele afastou essa sensação, mesmoquando a textura sedosa dos cabelos dajovem contra seus dedos despertava umavontade de enterrar o rosto naqueles fios, e ocheiro dela, entremeado com a névoa e anoite, fazia com que o capitão roçasse o narizno pescoço da assassina.Havia outros tiposde conforto que Chaol poderia oferecer alémde meras palavras, e se ela precisava daqueletipo de distração.Chaol afastou essepensamento também, engolindo-o até quaseengasgar. 478/1138Os dedos de Celaena percorriam as costasde Chaol, ainda enterrando-se nos músculosdele com um tipo de possessão desenfreada.Se ela continuasse tocando-o daquele jeito, ocontrole do capitão se perderia por completo.E, então, Celaena se afastou, apenas obastante para encará-lo de novo, mas aindatão perto que a respiração deles se mis-turava.Chaol percebeu que media a distân-cia entre os lábios deles, os olhos movendo-se da boca para os olhos dela, a mão que en-trelaçara nos fios de cabelo dela parada.O desejo rugia dentro do capitão, quei-mando cada defesa que havia erguido, apa-gando cada limite que Chaol havia se con-vencido de que precisava manter.Então, ela falou, tão baixo que foi quaseum sussurro: 479/1138 Não sei se deveria sentir vergonha porquerer ter você nos braços neste dia ougratidão porque, apesar do que aconteceu atéagora, foi isso que, de alguma forma, metrouxe até você.Chaol ficou tão espantado com as palav-ras que a soltou; soltou e deu um passo paratrás.Ele tinha obstáculos a superar, mas elatambém  talvez até mais do que Chaol se-quer percebera.O capitão não tinha resposta para o queCelaena tinha dito.Mas ela não deu tempopara que ele pensasse nas palavras certas ecaminhou até o bolo de chocolate na antes-sala, sentou na cadeira e o devorou. 22O silêncio na biblioteca envolvia Doriancomo um cobertor pesado, interrompidoapenas pelo folhear de páginas conforme elelia os extensos mapas genealógicos, os regis-tros e os históricos da família.Dorian nãopoderia ser o único; se realmente possuíamagia, e quanto a Hollin? Levara tantotempo para se manifestar, então talvez nãose revelasse no caçula por mais nove anos.Dorian esperava que, até esse momento,descobrisse como suprimir aquela magia 481/1138para ensinar Hollin a fazer o mesmo.Podianão gostar muito do irmão, mas não queria omenino morto  principalmente com o tipode morte que o pai deles concederia se ficas-se sabendo o que habitava o sangue dos fil-hos.Decapitação, desmembramento, entãocremação.Aniquilação completa.Não era surpreendente que o povo feéricotivesse fugido do continente.Era um povopoderoso e sábio, mas Adarlan tinha podermilitar e um público ansioso em busca dequalquer solução para a fome e a pobrezaque assolavam o reino havia décadas.Nãoforam apenas os exércitos que fizeram opovo feérico fugir  não, foram também aspessoas que viviam, por gerações, em umatrégua instável com ele, assim como com osmortais com o dom da magia.Como aquelas 482/1138pessoas reagiriam se soubessem que o her-deiro do trono tinha sido amaldiçoado comos mesmo poderes?Dorian passou o dedo pela árvoregenealógica da mãe.Estava pontuada comHavilliard pelo caminho; a proximidade dasduas famílias durante os últimos séculoserguera inúmeros reis.Mas o príncipe estava ali havia três horase nenhum dos livros velhos e em decom-posição tinha qualquer menção a possuid-ores de magia.Na verdade, havia uma secana linhagem durante séculos.Diversas pess-oas com o dom se casaram dentro da própriafamília, mas os filhos não tinham nascidocom poder, não importava que tipo de donsos pais possuíssem.Seria coincidência ouvontade divina? 483/1138Dorian fechou o livro e caminhou devolta para as estantes.Chegou à seção naparede dos fundos que tinha todos os regis-tros genealógicos e pegou o livro mais velhoque encontrou  um com registros quedatavam da própria fundação de Adarlan.Ali, no topo da árvore genealógica, estavaGavin Havilliard, o príncipe mortal quelevara seu exército às profundezas dasmontanhas Ruhnn para desafiar o Senhordas Trevas, Erawan.A guerra fora longa ebrutal e, no fim, apenas um terço dos ho-mens que cavalgaram com Gavin voltoudaquelas montanhas.Mas Gavin tambémemergiu daquela guerra com sua noiva  aprincesa Elena, a filha em parte feérica deBrannon, o primeiro rei de Terrasen [ Pobierz caÅ‚ość w formacie PDF ]
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